Uma comissária de bordo da companhia aérea BMI alega que sua empresa a tenha discriminado por sua religião. A empresa a impediu de levar sua Bíblia em um vôo à Arábia Saudita.
A aeromoça foi informada pela BMI que era contra as leis da Arábia Saudita entrar no país com qualquer livro religioso que não fosse o Alcorão.
A mulher, considerada ser uma cristã comprometida, leva sua Bíblia a todos os lugares que vai. Ela, agora, abriu um processo contra a empresa, acusando-a de discriminação religiosa.
A companhia BMI (ex-British Midland Airways) disse em 20 de dezembro que estava apenas seguindo o aviso do Ministério de Relações Internacionais, que dizia que nenhum material ou artefato não-islâmico era permitido na Arábia Saudita.
Um representante da companhia disse: "Emitimos um comunicado a toda a nossa equipe e a todos os passageiros, dizendo que essas eram as orientações.
"Ela diz que quer levar a Bíblia com ela. Nós lhe dissemos que não podemos criar regras para cada indivíduo, pois temos centenas de membros na equipe. Levar em conta cada preferência pessoal seria impossível."
O Ministério de Relações Internacionais diz em seu site que são proibidos na Arábia Saudita a importação e o uso de narcóticos, álcool, carne de porco, livros e artefatos religiosos (com exceção do Alcorão).
Esse caso segue na esteira do caso de Nadia Eweida, funcionária da British Airways. Nadia, também cristã, objetou às regras de sua companhia, que a proibiam de exibir um pingente em forma de cruz no pescoço. O caso levou a companhia aérea a rever sua política de uniformes.
Reportagem por Portas Abertas |
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