Evangélicos avançam na periferia das metrópoles
07 de Maio de 2007 às 19:38:55
Um cinturão protestante envolve as capitais do país. É o que aponta a pesquisa Datafolha publicada em caderno especial na edição da Folha deste domingo.
A pesquisa mostra que os evangélicos representam 29% da população das regiões metropolitanas (sete pontos acima da média nacional). Nelas, a proporção de católicos (55%) fica nove pontos abaixo da média nacional.
O avanço evangélico nas periferias metropolitanas pode ser explicado pelo perfil dessas regiões --carentes de serviços públicos e submetidas a altas taxas de criminalidade-- que abrigam populações de baixa renda e baixa escolaridade, conforme mostra a pesquisa.
"As igrejas pentecostais chegam aonde a Igreja Católica não entra. E estimulam a incorporação de pessoas à sociedade através de diferentes redes de sociabilidade", diz Edlaine de Campos Gomes, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Corais, grupos de teatro e de oração estão entre essas redes, mas o resultado que os fiéis mais exaltam é a suposta melhoria das finanças e a obtenção de serviços e empregos por meio do convívio com outras pessoas --ou graças às orações, como crêem.
"Ao parar de beber, fumar, já há um regramento do orçamento", diz Ronaldo de Almeida, professor da Unicamp e pesquisador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).
Fonte: Última Hora News/Gospel+
A pesquisa mostra que os evangélicos representam 29% da população das regiões metropolitanas (sete pontos acima da média nacional). Nelas, a proporção de católicos (55%) fica nove pontos abaixo da média nacional.
O avanço evangélico nas periferias metropolitanas pode ser explicado pelo perfil dessas regiões --carentes de serviços públicos e submetidas a altas taxas de criminalidade-- que abrigam populações de baixa renda e baixa escolaridade, conforme mostra a pesquisa.
"As igrejas pentecostais chegam aonde a Igreja Católica não entra. E estimulam a incorporação de pessoas à sociedade através de diferentes redes de sociabilidade", diz Edlaine de Campos Gomes, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Corais, grupos de teatro e de oração estão entre essas redes, mas o resultado que os fiéis mais exaltam é a suposta melhoria das finanças e a obtenção de serviços e empregos por meio do convívio com outras pessoas --ou graças às orações, como crêem.
"Ao parar de beber, fumar, já há um regramento do orçamento", diz Ronaldo de Almeida, professor da Unicamp e pesquisador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).
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