A vereadora Lenice Lemos (PFL), ex-bispa da Igreja Renascer, teve os bens bloqueados pela Justiça.
Ela é acusada de cobrar mensalinho sobre o salário dos funcionários de seu gabinete na Câmara de São Paulo em um esquema que teria gerado enriquecimento ilícito de R$ 376.433,61.
A liminar (decisão provisória) foi concedida pelo juiz Elias Junior de Aguiar Bezerra, da 2ª Vara da Fazenda Pública da capital, no último dia 21 de setembro, e atinge ainda os bens do marido da vereadora, Gilberto Roza São Bernardo, também ex-bispo da Renascer, e de sua filha, Mara Eunice Lemos São Bernardo, em um total de até R$ 1.505.734,44, que corresponde ao valor desviado acrescido de multa civil.
O caso veio à tona em abril, logo após a pefelista romper com a Renascer e demitir 15 dos 18 funcionários de seu gabinete. A Promotoria da Cidadania do Ministério Público Estadual recebeu, então, uma carta de um dos ex-assessores de Lenice com as acusações. Em setembro, o promotor Antonio Celso de Faria propôs a ação contra a vereadora.
Além do bloqueio de bens, o Ministério Público também havia pedido o afastamento imediato da parlamentar - que ocupa a segunda-vice-presidência da Câmara - do cargo. Porém, o juiz entendeu que não há prova de que Lenice continua se apropriando do salário de seus assessores e avaliou também que a sua permanência na Câmara não põe em risco o andamento do processo. |
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