Lina Joy, 42 anos converteuse do Islã ao Cristianismo, mas os tribunais muçulmanos não lhe permitem casar com o seu noivo cristão, motivo que a levou a aventurarse, que o amor tem destas coisas.
Só um dos treze Estados da Federação da Malásia, aceita oficialmente a renúncia ao Islã, mas depois de vários anos de submissão a um duro programa de educação.
Num destes Estados, o abandonar a religião muçulmana, pagase com a pena de morte, embora até hoje, esta lei nunca tenha sido aplicada, pois quem vai arriscar numas circunstâncias destas?
Segundo os tribunais locais, a liberdade religiosa está limitada pelo carácter oficial do Islã, pois a Constituição define os habitantes da Malásia como sistematicamente muçulmanos e renunciar a essa religião seria renunciar à própria pátria.
Há na Malásia, além de muçulmanos, 20% de budistas, 10% de cristãos e 6% de hindus, que para gozarem de alguma liberdade religiosa, só lhes resta lançar mão do estatuto de imigrantes.
Segundo especialistas na matéria, há hoje na sociedade Malásia, sinais de crescente islamização, embora até há pouco tempo fosse das mais abertas do mundo islâmico.
Desde a sua independência, há quarenta e nove anos, os costumes ali foramse tornando cada vez mais rígidos. Atualmente, as mulheres polícias são obrigadas a usarem véu islâmico em atos oficiais, mesmo não sendo muçulmanas, e não pega muito uma mulher de armas e com véu.
Há grandes dificuldades para conciliar o Islã com a democracia e a liberdade.
Fontes cristãs dizem haver muitas conversões ao Cristianismo, mas em segredo, e há católicos mudando periodicamente de igreja, por medo a suspeitas e detenção.
Há no entanto ultimamente na Malásia, mesmo arriscando a vida, alguns muçulmanos lutando abertamente pela liberdade religiosa, com grupos a favor e contra.
Fonte: O VERBO / As Beiras (Portugal)
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