Jeffrey Lundgren, um homem de 56 anos condenado pelo assassinato de cinco membros da mesma família há 16 anos, foi executado hoje em Ohio, poucas horas depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitasse uma apelação para impedir sua morte.
O governador de Ohio, Bob Taft, também negou esta manhã o pedido de clemência para Lundgren.
Lundgren sustentou desde o primeiro momento que não deveria ter sido condenado à morte porque era um profeta de Deus. Durante o seu julgamento há 16 anos assegurou que Deus tinha pedido a ele que cometesse os assassinatos em 1990.
Esses argumentos não influíram na decisão do júri, que o condenou à morte pelo assassinato de Dennis Avery, de 49 anos; sua esposa Cheryl, de 46, e suas três filhas de 15, 13 e 7 anos.
Lundgren decidiu assassinar os Avery porque segundo ele a família não tinha fé.
Antes do assassinato, organizou um jantar com outros líderes pseudo-religiosos e ao final ele e seus seguidores assassinaram a família.
Cada um dos Avery foi amarrado e morto com um tiro.
"Não posso dizer que Deus estivesse errado. Não posso dizer ele se sinta. Fiz o que Deus me ordenou que fizesse", disse Lundgren ao júri que o sentenciou a morte em 1990.
Durante os últimos 16 anos, cerca de 40 juízes revisaram o caso do criminoso executado hoje em Ohio.
Treze membros da seita fundada por Lundgren no final da década de 80, à qual também pertenciam os Avery, foram acusados pelos crimes, entre eles a esposa do réu, Alice, de 55 anos, e seu filho Damon, de 35 anos, que cumprem prisão perpétua.
Lundgren formou a seita religiosa, que contava com uns 20 membros, depois que a igreja mórmon negou seu pedido de se transformar em pastor.
Fonte: O VERBO / Último Segundo |
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