Um documentário sobre cristãos evengélicos reunidos em um acampamento de verão alcançou um sucesso inesperado - para um documentário - nos Estados Unidos.
"Jesus Camp", que estreou no país no dia 6 e custou US$ 100 mil, já arrecadou cerca de US$ 500 mil, segundo o jornal "Chicago Tribune".
A produção foi rodada por Heidi Ewing e Rachel Grady, fundadores da Loki Films. Desde que o filme foi lançado, ele vem recebendo boa acolhida da crítica e do público em geral - mas houve ataques que chamaram a atenção: o pastor Ted Haggard, presidente da Associação Nacional dos Evangélicos, ficou tão irritado pelo modo como foi retratado que fez um link patrocinado no Google: quem teclar "Jesus Camp" vai ser levado direto para o site do líder religioso.
Em entrevista ao "Tribune", Heidi disse ficar preocupada em passar uma impressão errada do tema para seus espectadores.
- A imprensa se preocupou muito com os aspectos relacionados ao medo que o filme tem - reclamlou. Alguns chamaram o filme "o mais assustador do ano", ou "mais arrepiante do que 'O Massacre da Serra Elétrica'". Mas muitas pessoas que foram ver o filme disseram que ele era divertido, provocador, ou então que tentaram detestar Becky, mas acabaram gostando.
A Becky em questão é Becky Fischer, líder do acampamento de verão "Kids on Fire", que inspira o título do filme. Ele reúne jovens evangélicos para rezar, meditar e serem ensinados sobre valores morais. Becky chegou a excursionar com os diretores para promover o filme - mas uma reportagem do "Los Angeles Times" informou que mais tarde ela ficou decepcionada como foi retratada no documentário, o que Heidi negou.
Fonte: O VERBO / O Globo Online
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